DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE EUGENOL NA ANESTESIA DE MOLINÉSIA Mollienesia sp.

Autores

  • Emanuel Soares dos Santos
  • Tárcio Gomes da Silva
  • Robério Mires de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v9i2.1007

Palavras-chave:

anestesia profunda, biometria, insensibilização, óleo de cravo, peixe ornamental.

Resumo

Para que um anestésico seja utilizado com eficiência é importante estabelecer a sua concentração e o tempo ideal de exposição, desta forma a presente pesquisa procurou identificar a concentração do anestésico eugenol mais adequada a ser utilizada na insensibilização de juvenis de molinésias Mollienesia sp. por meio de banhos de imersão e os tempos necessários para atingirem o nível de anestesia profunda e recuperação. Utilizando um cronometro de digital foi realizada a cronometragem do tempo necessário para a anestesia, biometria e recuperação de 10 molinésias em cada uma das cinco concentrações do anestésico eugenol (10, 20, 30, 40 e 50 mg L-1) testadas.Em relação ao tempo de biometria e ao tempo de recuperação não foi observada diferença estatisticamente significativa entre as cinco concentrações testadas.O tratamento que utilizou a concentração de eugenol de 10 mg L-1 apresentou um maior tempo médio para anestesia (315,1 ± 130s) em relação aos demais tratamentos. Os tratamentos que usaram 20, 30, 40 e 50 mg L-1 obtiveram resultados de 119,8 ± 25,9s; 116,9 ± 33s; 93,3 ± 33,7s e 62,3 ± 10,2s, respectivamente. Não é indicado uso do eugenol na concentração de 10 mg L-1, pois o tempo de indução anestésica é muito longo. As demais concentrações utilizadas apresentaram resultados dentro dos padrões sugeridos pela literatura, no entanto as concentrações de 30 e 40 mg L-1 foram as mais seguras, pois não observou-se mortalidade no período de 96 horas. Recomenda-se a concentração de 30 mg L-1 para a anestesia dos juvenis de molinésia.

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Publicado

2017-01-04

Edição

Seção

Artigos