ÓLEO DE BURITI (Mauritia flexuosa) NA ALIMENTAÇÃO DO CAMARÃO Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862)

Autores

  • Jacqueline Araújo Guerra Universidade do Estado da Bahia
  • César Antunes Rocha Nunes
  • Jefferson Alves Lima
  • Gilma Rodrigues Sousa
  • Igor Santos Freidas
  • Luzinete Souza Carvalho
  • Raimunda Silva Gama
  • Robério Pereira Lima
  • Taliany Santos Amorim

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v12i1.1812

Palavras-chave:

Caatinga, Espécie nativa, Ingredientes alternativos, Óleo vegetal.

Resumo

Nos últimos anos a carcinicultura Nordeste brasileiro vem apresentando grande avanço, principalmente por possuir características favoráveis ao desenvolvimento da atividade. O objetivo do trabalho foi analisar a produção do camarão Macrobrachium amazonicum alimentado com ração suplementada com óleo de buriti (Mauritia flexuosa). O experimento foi realizado na Universidade do Estado da Bahia no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias XXIV, no Laboratório de Carcinicultura, durante 67 dias. Os animais foram aclimatados durante sete dias em tanques de 100 litros e foram transferidos para os tanques experimentais, com sistema de recirculação, composto por 20 garrafões de 20 litros. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram em adicionar o óleo do buriti na ração comercial (0%, 5%, 10%, 15% e 20%). Não houve diferença significativa pelo teste de Tukey (p>0,05) entre os tratamentos para valores encontrados das variáveis físico-químicas da água. Para as variáveis de peso médio, sobrevivência, produtividade e ganho de peso não houve diferença significativa pelo teste de Tukey (p>0,05), no entanto a biomassa final (0,67g, 1,05g, 0,84g, 0,61g e 1, 45g, para todos os tratamentos respectivamente) apresentou diferença significativa pelo teste de Tukey a (p˂0,05) entre suas médias. É possível utilizar rações suplementadas com óleo de buriti a 20% de inclusão, sem prejuízo no desempenho zootécnico dos camarões.

Biografia do Autor

Jacqueline Araújo Guerra, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda em Bacharelado em Engenharia de Pesca na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Campus XXIV . Atualmente integrante do grupo de estudo Laboratório de Pesquisas de Organismos Aquáticos (LAPOA). Integrante do Grupo de Estudo de Biologia Celular (GEBIC) e do Núcleo de pesquisa ambiental (NEPEA). Participou como Bolsista (PICIN) , pesquisadora do Programa de Iniciação Científica (IC), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no período de 01/09/2015 a 31/08/2016 e 01/09/2017 a 31/08/2016.

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Publicado

2019-06-11

Edição

Seção

Artigos