ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA PESCA ARTESANAL EM SUAPE, CABO DE SANTO AGOSTINHO, PERNAMBUCO (BRASIL).

Autores

  • Maria de Jesus Santana NASCIMENTO
  • Petrônio Alves COELHO-FILHO
  • Nataly Almeida de CASTRO

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v9i1.424

Palavras-chave:

pesca artesanal, sustentabilidade, aspectos sócio-econômicos

Resumo

A existência de poucos trabalhos analisando a pesca artesanal no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, dificulta o planejamento e execução de ações para beneficiar tal setor. Em vista desse fato, este trabalho foi desenvolvido, cujo objetivo foi analisar os aspectos sócio-econômicos relacionados à atividade pesqueira na Vila de Suape, município do Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco. O estudo foi baseado em aplicações de questionários, realizados durante entrevistas com a população alvo em outubro de 2003. Observou-se que uma parcela significativa da população local (83,3%) pratica a pesca, dentre os quais os homens, geralmente proprietários das embarcações, são a maioria nessa atividade. Ela é realizada com jangadas, barcos a motor, redes e remo, em diferentes localidades, no mar de dentro e no mar de fora, abaixo de 5m de profundidade. As espécies Hiporhamphus unifasciatus Ranzani, 1842 (agulha); Pseudupeneus maculatus Bloch, 1793 (saramunete) e Mugil curema Valenciennes, 1836 (tainha), foram as mais capturadas. Sendo constatado no estudo que a atividade pesqueira é organizada, que a forma de conservação do pescado é adequada, e os equipamentos são propícios ao tipo de pescaria realizada.

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Publicado

2016-09-06

Edição

Seção

Artigos