VARIAÇÃO NICTEMERAL DO MACROZOOPLÂNCTON NA BARRA ORANGE - CANAL DE SANTA CRUZ, ESTADO DE PERNAMBUCO (BRASIL)

Autores

  • Pedro Augusto Mendes de Castro MELO
  • Sigrid NEUMANN-LEITÃO
  • Lucia Maria de Oliveira GUSMÃO
  • Fernando Figueiredo PORTO NETO

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v3i2.71

Palavras-chave:

zooplâncton, nictemeral, Canal de Santa Cruz, estuário.

Resumo

Estudos sobre o macrozooplâncton foram realizados numa estação fixa localizada entre a desembocadura sul e a linha de recifes no canal de Santa Cruz – PE. O principal objetivo foi avaliar as variações nictemerais ao longo do ciclo de maré. As coletas foram realizadas durante preamares e baixa-mares em maré de sizígia nos dias 10 e 11 de março de 2001. Arrastos sub-superficiais foram realizados com rede de plâncton com 300 μm de abertura de malha. Dados de salinidade e temperatura foram obtidos para comparar com o zooplâncton. Foram identificados 48 taxa, 26 na baixa-mar com uma dominância do holoplâncton, e 40 na preamar, com dominância de zoeas de Brachyura. Copepoda esteve representado por 18 espécies, destacando-se Acartia lilljeborgi,Temora turbinata e Pseudodiaptomus acutus. Foi registrada diferença significativa entre as densidades médias nas duas marés (p=0,04), com maior densidade na baixa-mar e maior diversidade na preamar devido à influência marinha. Não houve diferença significativa entre as amostras diurnas e noturnas (p=0,88), evidenciando que a maré é o principal fator estruturador da comunidade do macrozooplâncton.

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Publicado

2009-04-13

Edição

Seção

Artigos