ANALISE LINGUÍSTICA: UMA NECESSIDADE NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS

Autores

  • Luana Augusta Araújo Universidade Federal do Amazonas
  • Antônia Martins Ferreira Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v2i2.1630

Resumo

A análise linguística (AL) é primordial para a tomada de consciência em relação à linguagem, uma vez que essa desperta outras áreas não prezadas pelo método tradicional de ensino de línguas, cujos pilares são, na maioria das vezes, os estudos gramaticais, desvinculado de um sentido prático e/ou de um contexto. Sendo assim, a AL é fundamental para promover a reflexão sobre a linguagem e seu uso em diferentes situações, capacitando indivíduos para o uso eficiente da língua materna e/ou estrangeira.  Por meio da reflexão crítica da linguagem, os sujeitos são capazes de se integrar, adequar, modificar, criticar e agir em diferentes meios, fazendo uso pleno das faculdades da linguagem. Assim como em língua materna, a utilização da análise linguística no ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira faz-se necessário, pois se apropriando de um novo idioma e cultura, o sujeito é capaz também de compreender e circular em contextos socioculturais diferentes do seu.

Biografia do Autor

Luana Augusta Araújo, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Antônia Martins Ferreira, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Referências

BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. Língua materna, letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.

BRAGANÇA, M.; BALTAR, M. A. R. Novos estudos do letramento: conceitos, implicações metodológicas e silenciamentos. Imagens da Educação, v. 6, p. 3-12, 2016.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Língua Portuguesa. Ensino Fundamental. Terceiro e quarto ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FARACO, C. A.; CASTRO, G. Por uma Teoria Linguística que Fundamente o Ensino da Língua Materna. Educar em revista. Curitiba, V. 15, p. 179-194, 2000.

GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _______ (Org.). O texto na sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1984.

JORNAL EXTRA (online). Disponível em: < https://extra.globo.com/noticias/brasil/fugindo-da-enchente-menina-pernambucana-escolhe-salvar-livros-comove-as-redes-21422012.html>. Acesso em: 3 mar. 2017.

KLEIMAN, A. Ação e mudança na sala de aula: uma nova pesquisa sobre letramento e interação. In: ROJO, R. (org.). Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.

___________. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1995. São Paulo, Contexto, 2008.

___________. Preciso ensinar Letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Cefiel/ IEL/ Unicamp, 2005-2010.

KUMARAVADIVELU, B. Towards a postmethod pedagogy. Tesol Quarterly, Vol. 35, n. 4, pp. 537-560, 2001.

LEDUR, P. F. Gramática ou Língua Portuguesa? In: Jornal Contato Editorial. Porto Alegre, maio, 1996, nº 7, ano II.

LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. In BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. Tópicos em linguística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988.

LUCKESI, C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1989.

MENDONÇA, M. Análise linguística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. In: BUNZEN, Clécio.; MENDONÇA, Márcia (org.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p.199-226.

PRATOR, C.; CELCE-MURCIA, M. An outline of language teaching approaches. In Celce-Murcia, Marianne, and McIntosh, Lois (Ed.), Teaching English as a Second or Foreign Language. Newbury House, 1979.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas SP, Ed. Mercado das Letras: 1996.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica. Linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.

RICHARDS, J. C.; RODGERS, T. Approaches and methods in language teaching. Cambridge University Press, 1986.

RODRIGUES, R. H. A pesquisa com os gêneros do discurso na sala de aula: resultados iniciais. In: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais...Maringá, 2009, p. 2010-2019.

SCHLATTER, M.; GARCEZ, P. M. Línguas adicionais na escola: aprendizagens colaborativas em inglês. Erechim, RS: Edelbra, 2012.

SELINGSON, P; LETHABY, C; BARROS, L. O. English ID. Student’s Book 2. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2013.

SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. Jan /Fev /Mar /Abr 2004, nº 25.

_______________. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

Downloads

Publicado

2018-12-27

Como Citar

ARAÚJO, L. A.; FERREIRA, A. M. ANALISE LINGUÍSTICA: UMA NECESSIDADE NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 182–198, 2018. DOI: 10.18817/rlj.v2i2.1630. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/1630. Acesso em: 24 abr. 2024.