O CORDEL: O JORNAL DO SERTÃO NORDESTINO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v2i2.1767Resumo
O presente trabalho resulta da influência do Projeto de Extensão “A Literatura de Cordel na escola: ler, ouvir e escrever”, que objetiva promover as práticas de ouvir, ler e escrever por jovens do 1º Ano do Ensino Médio da escola Centro de Ensino Cônego Aderson Guimarães Júnior, Caxias-MA. O conhecimento poético e histórico dos cordelistas e a aproximação com questões de interesse público, que são relevantes como os problemas da sociedade: a decadência, a corrupção dos políticos, a falta de políticas públicas, os romances de moças donzelas em busca dos herois; as religiões; temas medievais; temas da atualidade e, com isso, a descoberta de uma função especial do cordel que é a de noticiar determinados fatos, acontecimentos propícios a debates em classe. Sabe-se que existem dezenas de poetas populares do Nordeste que noticiam os fatos, os acontecimentos cotidianos de forma que se pode comparar ao um jornalismo muito parecido com o praticado nas redações de jornais: narram os principais acontecimentos da sua cidade, região, país e mundo; interpretam-nos; opinam sobre eles; refletem e ajudam a formar a opinião pública; integrar à vida nacional comunidades que ainda não foram devidamente atingidas pelos veículos convencionais de comunicação. A eles se dá o nome de folhetos de época, ou de urgência, ou circunstanciais, um dos muitos ciclos de literatura de cordel nordestino (NOBLAT apud LUYTEN, 1992, p. 46). Agora se busca pesquisar sobre a função jornalística que, por muito tempo, circulou pelo sertão nordestino. Os teóricos e pesquisadores que foram abordados no nosso estudo são: Curran (2001), Daus (1982), Haurélio (2013), Lessa (1973), Lopes (1982), Luyten (1983;1992), dentre outros.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura de Cordel. Cultura popular. Poetas populares. Temáticas de cordel.
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