A CONSTRUÇÃO DO LEITOR EM O BATALHÃO DAS LETRAS DE MARIO QUINTANA
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v3i1.1846Resumo
O poeta Mario Quintana divide sua obra entre o público infantil, para quem destina O batalhão das letras – obra analisada neste estudo – e o público adulto, para quem dirige a maior parte da literatura que produz. Poeta bastante preocupado com a sua criação, enxerga no leitor um crítico. Em O batalhão das letras, Quintana faz uso de recursos como o humor, a ironia e a linguagem cotidiana para falar do mundo onde crianças e adultos habitam em harmonia. A obra O batalhão das letras teve edições revisadas em 1985, 1987, 1995 e 1996 e a necessidade de modificá-la sempre que possível acompanha a obra do autor. Neste artigo, analisamos o destinatário da obra através da teoria proposta em “O ato da leitura”, de Wolfgang Iser, com o objetivo de identificar como o leitor de Mario Quintana é, por ele, construído. Este exercício foi realizado a partir de uma ação leitora que permitiu a mobilização de oficinas criativas ministradas para crianças na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, em que utilizamos os poemas contidos em O batalhão das letras.
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