AS VARIANTES ESTIGMATIZADAS EM MACUNAÍMA, DE MÁRIO DE ANDRADE
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2193Resumo
Em uma época de constantes mudanças, inclusive de tradições intelectuais, Macunaíma remontava a visão de homem, de herói e de língua no período modernista, promovendo uma ruptura do tradicionalismo nas manifestações da inteligência artística brasileira. Em busca de liberdade de expressão e criação, a obra, que versa sobre a realidade nacional e valorização da cultura popular, precipuamente da fala popular, reconstrói significados e instiga revisões autocríticas sobre a língua genuinamente brasileira. Neste artigo, busca-se evidenciar a visão de língua proposta pelos autores modernos, principalmente Mário de Andrade. À vista disso, os postulados da Sociolinguística são empregados para analisar as representações dos fenômenos linguísticos estigmatizados destacados na obra, ao elucidar o uso recorrente de termos da variedade não padrão, explicando como cada fenômeno linguístico ocorre e o quanto esses processos estão correlatos à atualidade.
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