A INFÂNCIA ESQUECIDA: UMA ANÁLISE DA OBRA CAPITÃES DA AREIA DE JORGE AMADO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2268Resumo
O presente artigo aborda a temática do menor abandonado no romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado que, de forma ousada e inovadora, não só assistiu às atrocidades da sociedade para com o menor, mas as denunciou através da sua arte, pois a obra é de cunho artístico, político e social. O autor relata os contrastes de uma época em que a sociedade e o governo de Salvador faziam descaso de suas crianças e as maltratavam em reformatórios. A referida obra, atualmente, é lida não apenas como registro social de uma época e de um lugar específico, mas como uma literatura que soube despertar a reflexão de um drama humano que ainda perdura: menores abandonados. Jorge Amado narra episódios intensos a respeito da vida de seus personagens, não só da vida triste, cheia de angústias dos menores por não terem uma família, sobretudo de suas conquistas, alegrias e amores. Nessa perspectiva, este trabalho apresenta o contexto histórico brasileiro da década de 30, época em que o romance foi escrito, destacando os principais acontecimentos políticos e sociais daquele período, realçando as características da literatura neorrealista, como instrumento de denúncia social, com o intuito de buscar o entendimento do que influenciou Jorge Amado.
PALAVRAS-CHAVE: Menor abandonado. Neorrealismo. Sociedade. Governo.
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