TORTURA E CONTAMINAÇÃO EM ADAPTAÇÃO DO FUNCIONÁRIO RUAM (1975)
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i01.2497Resumo
O artigo propõe uma leitura da novela Adaptação do funcionário Ruam, publicada em 1975 por Mauro Chaves, a partir de dois principais eixos: um que inscreve a tortura em ordem semiótica – como teorizado por Isabel Capeloa Gil (2016), e outro que analisa a contaminação proposta pela obra na chave de Foucault (1978; 1999), a partir de suas relações com a loucura e com a disciplina. Através de exemplos de cenas nas quais projeções holográficas, desejos masculinos e castigos físicos ou psicológicos revelam o diálogo da ficção distópica com o contexto brasileiro ditatorial, busca-se uma crítica da literatura como espaço projetivo e de epistemologias alternativas.
Palavras-chave: Ficção científica brasileira. Anos 70. Ditadura militar brasileira. Literatura distópica. Representações da violência.
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