O ARTIVISMO DE BIA FERREIRA NO ÁLBUM IGREJA LESBITERIANA, UM CHAMADO: A FORMAÇÃO DE NOVOS DISCURSOS E SUJEITOS SOCIAIS NO TEMPO PRESENTE
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i01.2507Resumo
Este artigo mostra os direcionamentos do artivismo de Bia Ferreira tendo como base o álbum Igreja Lesbiteriana, Um chamado (2019). Para tanto, fez-se uso da pesquisa exploratória, de cunho bibliográfico, recorrendo-se às vozes de Sá (2006), Aldeman (2009), Lyotard (2009), Santiago (2009) e Costa (2016) para apresentar o artivismo como um novo discurso que se inscreve na categoria do pós-moderno, além disso, a partir de Chaia (2007), Raposo (2014) e Bordin (2015), procurou-se conceituá-lo, demonstrando em que se constitui e o que os sujeitos que o praticam pretendem no tempo presente. Os resultados mostram que o artivismo como expressão artístico-cultura já vem sendo praticado desde os anos 1960, com a ascensão dos movimentos sociais, políticos e culturais, entretanto, o termo, como um neologismo resultante da junção das palavras arte e ativismo, somente adquiriu reconhecimento em meados dos anos de 1990, quando a internet e as redes de comunicação social tornaram possíveis a divulgação em maior escala dos trabalhos de artistas ativistas. Por fim, entende-se que o artivismo praticado por Bia Ferreira se dá, em grande parte, através das redes sociais, o que caracteriza a sua militância como digital e, com base na análise do álbum, conclui-se que o seu trabalho caminha em direção à crítica social com direcionamento específico para a autoafirmação identitária a partir da problematização de questões raciais, de gênero e sexualidade.
Palavras-chave: Pós-modernismo. Artivismo. Bia Ferreira. Música de Mulher Preta.
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