“CARTA A ESTOCOLMO”: A FICÇÃO CIENTÍFICA E A CIÊNCIA SOB O SIGNO DO PÓS-MODERNO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i01.2534Resumo
“Carta a Estocolmo”, nono conto de Necrológio (1972), de Victor Giudice (1934-1997), narra a pesquisa de um cientista pela precisão do tempo. Conforme o personagem-narrador avança seu relato, ele descreve usos e cálculos de formas científicas (ficcionais) para alcançar seu objetivo, até se ver impossibilitado de concluir sua angustiante busca por conta da limitação humana. Além disso, conforme suas pesquisas no campo da precisão avançam, o personagem-narrador recebe diversos prêmios: o conto se inicia com a sua recusa do prêmio Nobel de física justamente por ele opor-se ao fato de um charlatão receber tal honraria. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo analisar de que modo o conto, como uma narrativa de ficção científica, conforme as propostas de Todorov (2014), Link (2002) e Seed (2011), tendo por base as teorias do pós-moderno de Lyotard (2004) e Hutcheon (1989), pode ser lido como uma crítica à ciência e às pretensões do discurso científico.
Palavras-chave: Ficção científica brasileira. Pós-moderno. Victor Giudice.
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