O FANTÁSTICO MODERNO NA NARRATIVA RUBINIANA COMO MARCA DE RESISTÊNCIA À EXCEÇÃO DE DIREITO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i01.2578Resumo
Este artigo visa analisar como são elaboradas as marcas de resistência frente ao Estado de Exceção de Direito, especificamente a partir do conto Botão de Rosa (1974), de Murilo Rubião. Partimos do entendimento de que a Literatura tem uma função subversiva de denúncia do status quo, que se torna possível quando a narrativa ficcional possibilita a reflexão da realidade social. O estudo visa expor, através das marcas de engajamento da narrativa, como as lógicas de opressão das estruturas soberanas encontram no Direito a sua legitimidade culminando em distopias causadas pelo próprio Estado. Tudo isso por meio de uma investigação que tem a revisão bibliográfica como método de abordagem e possui caráter qualitativo e exploratório. Deste modo, ao descortinar os dramas humanos oriundos dos espaços de existência presentes na narrativa descobrimos, como resultado, que o Estado de Exceção que parece distante, mostra-se muito mais abrangente e próximo do que imaginado.
Palavras-chave: Literatura. Resistência. Fantástico. Exceção. Poder.
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Copyright (c) 2021 Priscila Karina Santos Moreno
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