A INSURGÊNCIA SURREALISTA DO TEATRO DE MIGUEL JORGE: UMA LEITURA DE O VISITANTE E OS ANGÉLICOS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i01.2585Resumo
Este artigo pretende apresentar a dramaturgia de resistência de Miguel Jorge, especificamente os textos O Visitante e Os Angélicos, ambos publicados em conjunto no ano de 1973 e censurado pela ditadura militar antes que pudesse ser encenado. Nossas considerações caminham primeiramente numa breve incursão sobre a vida e obra do escritor, apresentando sua dramaturgia e o contexto de engajamento político na época da estreia destes textos dramatúrgicos. Por fim, analisamos os aspectos de vanguarda presentes nas obras O Visitante e Os Angélicos, bem como a expressividade da estética surrealista capaz de engendrar uma obra carregada de fortes marcas de abstração, ao mesmo tempo em que, – por meio dessa operação artística – imagina e metaforiza as experiências de opressão e violência vivenciadas pelo regime de exceção que vigorava no país na época de sua criação e montagem cênica.
Palavras-chave: Teatro de Miguel Jorge. Resistência. Surrealismo.
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