DITADURA MILITAR E TEORIA QUEER EM STELLA MANHATTAN, DE SILVIANO SANTIAGO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v5i2.2670Resumo
A literatura gay no Brasil se iniciou com a polêmica publicação de O Bom Crioulo (1895) do naturalista Adolfo Caminha e, a partir disso, houve um aumento, a passos pequenos, do número de obras literárias que envolvessem a homossexualidade em suas composições. Partindo disso, neste artigo realizamos uma leitura crítica da obra Stella Manhattan, um romance lançado em 1985 pelo autor brasileiro Silviano Santigo, que em sua narrativa apresenta um rapaz gay que é exilado nos Estados Unidos após a instauração da ditadura militar de 1964 e passa a trabalhar no consulado brasileiro, em Nova York. Santiago publicou sua obra após o término do período ditatorial brasileiro e não sofreu consequências graves, pois a homossexualidade era vista como uma doença. Já outros autores, como Cassandra Rios, tiveram suas obras censuradas pelos militares. Assim, intentamos abordar a temática da homossexualidade presente em Stella Manhattan, correlacionando-a com os estudos da Teoria Queer e com o contexto histórico presente no romance de Santiago. A análise aqui realizada baseia-se nos estudos de João Silveiro Trevisan (2018), James N. Green (2018), Judith Butler (2016), dentre outros teóricos.
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Copyright (c) 2021 Ligia Vanessa Penha Oliveira, Jonas Vinicius Albuquerque da Silva Santos
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