LOURENÇO MARQUES SOB A MEMÓRIA E O OLHO DE HERTZOG, DE JOÃO PAULO BORGES COELHO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2734Resumo
Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar a cidade de Lourenço Marques, a capital colonial de Moçambique, através do olhar de João Paulo Borges Coelho, em seu romance O olho de Hertzog. Sob a perspectiva de uma metaficção historiográfica é colocado em xeque a visão fraturada da história oficial da antiga colônia portuguesa em África. O livro se passa em dois instantes diferentes: campanha militar do General Von Lettow Vorbeck na chamada África oriental alemã, fugindo e lutando com as tropas inglesas e o pós-guerra, em que a personagem Hans Mahrenholz/Henry Miller comparece a Lourenço Marques em busca de um diamante. Em meio à memória e à história, Borges Coelho traça a trama que muito se assemelha a de um romance policial, misturando personagens fictícias e históricas e demonstrando a impossibilidade da história única. Para tanto, utilizamos o pensamento de Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Carlos Reis, Silvio Renato Jorge, Elena Brugioni, entre outros.
Palavras-Chave: Moçambique; Memória; História; Metaficção; Lourenço Marques.
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