"GRAMPEARAM O MENINO DO CORPO FECHADO": REPRESENTAÇÕES DA MORTE E DA MARGINALIDADE EM CANÇÕES DE ALDIR BLANC E JOÃO BOSCO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2751Resumo
O artigo analisa como a morte e a marginalidade são representadas nas músicas “De frente pro crime” (1975) e “Tiro de misericórdia” (1977), de Aldir Blanc e João Bosco. Como base teórica, utilizamos a ideia de representação social (MOSCOVICI, 1978), de representações da morte (KOVÁCS, 1992), de outsider (BECKER, 2008) e de violência urbana (OLIVEN, 2010). Ambientadas no período da ditadura civil-militar brasileira, tais canções expressam as tensões entre os sujeitos marginalizados e o ideário autoritário assumido tanto pelos militares quanto por parte da sociedade civil. A hipótese sustentada pelo artigo é que, ao abordar o assassinato de dois supostos criminosos, os compositores revelam como tal fato gera um misto de alívio e indiferença na opinião pública, estendendo a condição de marginalização para além da própria morte.
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