INTELECTUAIS, LITERATURA E ESTRUTURAS DE PODER NO SÉCULO XIX
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2798Resumo
Ao compreender o intelectual como um sujeito complexo, analisam-se aqui as diferentes performances por ele desempenhadas ao longo do tempo, sobretudo no século XIX e em diferentes espaços. Estabeleceu-se como veículo de investigação a literatura em contextos espaciais e históricos distintos. Primeiramente, investiga-se a relação dos escritores com o poder de estado, cuja postura se desdobra, por um lado, em movimentos como o modernismo e as massas, e por outro, nas complexas redes de censura. A posteriori, abordam-se os jogos discursivos por trás de embates entre deísmo anticlerical e fideísmo católico, com análise de posicionamentos na imprensa e, em especial, nas imagens-tese de dois romances diametralmente opostos: A religiosa (1796), do iluminista Denis Diderot, e Lionello (1856), do jesuíta Antonio Bresciani. Tais obras, embora estejam temporalmente distantes, divergem acerca da polêmica anticatólica iniciada no Século das Luzes, com reverberações profundas no Oitocentos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Daniel Castello Branco Ciarlini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para a Revista de Letras Juçara implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista de Letras Juçara como o meio da publicação original.