ENTRE A FICÇÃO E A TRADIÇÃO: A CONFIGURAÇÃO DA CULTURA COMO ESPAÇO DE MEMÓRIA EM RECLUSOS DO TEMPO, DE ALEX DAU
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2821Resumo
Este texto assenta-se em fazer um estudo sobre a configuração da cultura como espaço de memória, procurando problematizar como se processa a imbricação entre a ficção e a tradição na obra Reclusos do Tempo (2017), do escritor moçambicano Alex Dau. Com base em pressupostos da teoria decolonial, esta pesquisa visa interpretar as imagens e os aspectos fundamentais ínsitos nos contos de Alex Dau, a partir das marcas de moçambicanidade, mostrando até que ponto, com base em temáticas de cariz social e cultural, a narrativa Reclusos do Tempo espelha valores estéticos que configuram o imaginário cultural de Moçambique. Com recurso ao metodo bibliográfico, concebemos a base teórica que sustenta a análise literária encetada, porquanto foi possível demonstrar, por conseguinte, os elementos simbólicos de que o autor se serve para a expressão da identidade moçambicana.
Palavras-chave: Imaginário cultural; Espaço de memória; Tradição; Moçambicanidade.
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Copyright (c) 2022 Juma Manuel, Cherita Lapissone
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