MEMÓRIA E ESPAÇO CABO-VERDIANO: IMPACTOS NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS MARGINALIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2830Resumo
Esta pesquisa buscou os conceitos de memória e identidade, com objetivo de compreender como o espaço descrito no romance, Marginais, do escritor Evel Rocha, contribui na construção da identidade dos sujeitos marginalizados que vivenciam o lugar contextualizado na obra. A memória é um fenômeno que se constitui em grupos, mas também, sempre é um trabalho do sujeito, e a identidade retrata, na construção da memória, todo o investimento que um grupo faz na medida que passa por inúmeras experiências. No romance Marginais é notória a abordagem desses conceitos, uma vez que reflete na vida dos personagens, tanto no plano individual como no coletivo. É importante destacar que o espaço no qual estão os personagens vivem e transitam, os momentos caóticos lá vivenciados, interfere direto na formação das suas identidade, na construção das suas memórias. Apresenta-se aqui este trabalho, o qual é produto de pesquisa bibliográfica e centrado numa abordagem qualitativa, baseado nas reflexões e discussões desenvolvidas por teóricos como Halbwachs (2003) acerca da memória coletiva; Joel Candau (2012) com suas contribuições sobre a dialética da memória e identidade; Alvarenga (2017) e Relph (2012) e dentre outros, apresentando suas noções de lugar, e vivências/experiências que transfiguram o espaço em lugar atuando na identidade dos sujeitos.
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