CRÔNICA DE TESTEMUNHO EM “COMPANHEIRAS” DE ENEIDA DE MORAES
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2843Resumo
Este artigo pretende fazer uma leitura da crônica “As Companheiras”, de Eneida de Moraes identificando um caráter testemunhal, com o propósito de estabelecer um paralelo com a questão do testemunho na literatura. Para tanto, será feita uma breve introdução ao gênero crônica para fazer um diálogo com a questão do declínio da narrativa em Walter Benjamin e o conceito de testemunho a partir de Seligmann-Silva, tanto na sua vertente original europeia como nos estudos desenvolvidos na América Latina. Dessa forma, pressupõe-se como hipótese que a crônica “As companheiras” possui elementos de uma literatura testemunhal, ao narrar uma história memorialística de repressão e violência contra mulheres durante o regime autoritário do Estado Novo.
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