SEMIÓTICA E SEUS ASPECTOS NOS TEXTOS A HORA DA ESTRELA E A HORA DE MACABÉA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i1.3136Resumo
Tem-se por objetivo refletir no texto A Hora da Estrela (Clarice Lispector) e na pintura A Hora de Macabéa (Joel DuMara) uma proposta pragmatista de compreensão semiótica. Teoricamente, relaciona-se questões de interação de textos verbais e não verbais e a sistematicidade da semiótica a partir de Pierce (2017). Visualiza-se o contato da arte, o que ela proporciona e o que pode trazer de oportunidades entre o que está estampado em uma tela ou em páginas de um livro.Para Pierce (1999, 2017) e Wilson e Martelotta (2017)o signo, como coisa, carrega definições na linguagem e possibilita relacionar as semelhanças do objeto e do seu representamen (expressão). Para Aristóteles (2014) a “arte” que se utilizava da palavra ficou conhecida como Literatura. Metodologicamente, esses entendimentos contribuem como propostas de conceitos e de análises semióticas acercas dos materiais escolhidos para este estudo,com reflexões da segunda tricotomia da classificação dos signos delineadas por Pierce e referentes à linguagem: o símbolo, o índice e o ícone. Contudo, nas artes propostas para inter-relação e reflexões:A Hora da Estrela e A Hora de Macabéa encontra-se relações inter-semióticas e efeitos que o signo tem sobre o leitor intérprete, assim acredita-seque ao compreender e apropriar-se dos códigos de leitura e criação artísticas se adquire valores e conhecimentos relacionados à língua, a arte e às suas próprias ideologias.
Palavras-chave: Semiótica; Signos; Expressão textual; Pragmatismo.
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