A ANTERIORIDADE POSTERIOR: UMA LEITURA DESCONSTRUCIONISTA DAS ADAPTAÇÕES FÍLMICAS DE O HOBBIT, DE PETER JACKSON
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i2.3417Resumo
Investigaremos, neste trabalho, a relação opositiva entre anterioridade e posterioridade nas adaptações cinematográficas de O hobbit, do diretor Peter Jackson, em relação às adaptações de O senhor dos anéis, do mesmo diretor, sob uma perspectiva desconstrucionista. As adaptações live action do primeiro livro de contos de fadas de Tolkien para as telas apresentam elementos que as possibilitam serem estudadas segundo os preceitos pós-estrututuralistas de Derrida, visto que receberam diversos elementos das adaptações de O senhor dos anéis que não existiam na aventura literária de Bilbo pela Terra-média, o que resulta em uma indecidibilidade no que diz respeito à jornada de Bilbo, no cinema, ser anteriores ou posterior à narrativa de Frodo. Dessa forma, considerando o exposto, este estudo reúne estudos em torno da desconstrução, como Derrida (2005, 2014 e 2017) e Siscar (2013), e trabalhos sobre tradução intersemiótica, como Jakobson (1993), Lefevere (2007) e Stam (2006). Nosso corpus de análise contempla as três adaptações da franquia O hobbit: Uma jornada inesperada (2012), A desolação de Smaug (2013) e A batalha dos cinco exércitos (2014), e as três adaptações de O senhor dos anéis: A sociedade do anel (2001), As duas torres (2002) e O retorno do rei (2003). Levaremos em consideração, para tanto, na análise, elementos como personagens e motivos narrativo-imagéticos, a fim de elucidarmos as relações existentes entre anterioridade e posterioridade naquelas produções sob um enfoque desconstrucionista.
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