@article{Rocha_2022, title={ASSIMETRIA SOCIAL E XADREZ ACADÊMICO: O CONTROLE DO IMAGINÁRIO NO ROMANCE DUAS PRAÇAS, DE RICARDO LÍSIAS}, volume={6}, url={https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/2732}, DOI={10.18817/rlj.v6i1.2732}, abstractNote={<p><em>Duas praças</em>, de Ricardo Lísias, traz duas trágicas histórias paralelas que se entrecruzam no final: Maria, moradora de rua muito religiosa e com claros sinais de insanidade, se apaixona por Manequim, “funcionário” de uma loja de roupas; enquanto isso, a um doutorando é conferida a árdua tarefa de solucionar o mistério do desaparecimento de uma aluna que, acredita-se, é uma das muitas crianças roubadas dos pais, dissidentes políticos da ditadura argentina (1976-1982), e entregue a famílias de militares. A primeira ilustra bem a grave assimetria social do Brasil. A segunda, os jogos de poder, a busca por prestígio e as censuras veladas no ambiente de uma universidade. Ambas as histórias podem constituir polos de um diálogo com o conceito de controle do imaginário, de Luiz Costa Lima, desenvolvido nas obras <em>O controle do imaginário </em>(1984), <em>Sociedade e discurso ficcional </em>(1986) e <em>O fingidor e o censor </em>(1988). Tendo o referido romance por objeto, o artigo visa identificar e legitimar os pontos de encontro entre este e a categoria teórica acima mencionada. A primeira etapa irá se dedicar ao conceito de controle do imaginário; a segunda, ao romance em si; e, a terceira, em tom conclusivo, à costura entre ambos.</p>}, number={1}, journal={REVISTA DE LETRAS - JUÇARA}, author={Rocha, Gustavo}, year={2022}, month={jul.}, pages={11–24} }