“QUEERIZANDO” O ENSINO: ESTRANHAMENTOS ENTRE AS MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO, A PERSPECTIVA QUEER E O PROCESSO FORMATIVO EM BIBLIOTECONOMIA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.18817/pef.v27i2.3117Resumo
Este artigo expõe um debate acerca da Teoria Queer e sua potencialidade enquanto pedagogia aplicável nos espaços educacionais de formação por meio de seus estranhamentos, aproximações e distanciamentos. Historiciza e problematiza o início do ensino de Biblioteconomia no Brasil e o afastamento do debate das demandas das minorias sexuais e de gênero em seus Projetos Pedagógicos de Curso (PPC). Objetiva apreender qual a relação entre as escolas de Biblioteconomia no Brasil e as minorias sexuais e de gênero e para tanto utiliza-se, além da pesquisa documental dos PPCs, de instrumento de coleta de dados no formato de questionário e encaminhado de forma virtual para pessoas que cursam Biblioteconomia e que se reconheçam enquanto LGBTs com a posterior análise dos dados obtidos sob a ótica Queer. Conclui que existem ações pontuais que não refletem o todo da formação na área, no entanto sinalizam para que o tensionamento seja feito e que se comece a cobrar e a problematizar a entrada dos saberes (corpos e identidades) subalternizados nos PPCs, currículos, ações e práticas formativas.
Palavras-chave: Teoria Queer – Biblioteconomia, minorias sexuais, minorias de gênero, LGBT.