PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE CIÊNCIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM UNIVERSIDADES DE SÃO LUÍS – MA
DOI:
https://doi.org/10.18817/pef.v29i2.3989Resumo
A pesquisa experimental in vivo existe há séculos e trouce muitos benefícios às espécies humana e não humanas, dentre eles a descoberta de vacinas, tratamentos e conhecimento sobre particularidades anatômicas das mais diversas espécies, porém, durante anos, os experimentos foram realizados sem a devida regulamentação. No Brasil, com a sanção da Lei Arouca (11794/2008), foram estabelecidos critérios para "a criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica em todo território nacional”. Assim, houve a necessidade de aprimorar aspectos do ensino e, consequentemente, das técnicas de criação e experimentação. Atualmente, prioriza-se a harmonização das práticas de ensino, teorias e protocolos experimentais a serem executados. A Ciência em Animais de Laboratório (CAL) é um componente multidisciplinar que, não diferente de tantos outros, necessita da aquisição de habilidades e competências. Porém não é uma disciplina eletiva ou obrigatória da matriz curricular em universidades do estado do Maranhão. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi perceber como a ausência deste componente curricular impacta no conhecimento de futuros docentes, pesquisadores e profissionais da saúde quanto à CAL. Foram aplicados questionários em 249 estudantes de três Universidades do Maranhão dos cursos de biomedicina, ciências biológicas, farmácia, medicina e medicina veterinária. Os resultados revelaram que as carreiras foco desta pesquisa possuem formação frágil na área de Ciência em Animais de Laboratório (CAL) com pouco conhecimento sobre responsabilidade técnica em instalações animais de criação de animais de laboratório e pesquisa. Conclui-se que a CAL necessita ser componente curricular obrigatório para Ciências Biológicas e Medicina Veterinária.