Nas linhas e entrelinhas da civita sapientiarum: o sentido da memória na relação entre mestres e discípulos na pedagogia dos séculos XI e XII

Autores

  • Carlile Lanzieri Júnior Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

Educação, harmonia, Mestres do século XII

Resumo

Guilherme de Conches (1090-1154), Hugo de São Vítor (1096-1141) e João de Salisbury (c.1120-c.1180), mestres do século XII que compreendiam a memória como fundamento da razão humana. Memória formada por experiências de vida, mas também pela relação entre mestres e discípulos e leituras variadas. O incentivo ao desenvolvimento da memória era um método educacional voltado para a manutenção de tradições e a formação do conhecimento a partir de concepções filosóficas harmoniosas. Estas permitiam o convívio entre conhecimentos provenientes de diferentes pessoas e áreas do saber. Tão presente nos escritos dos filósofos antigos como expressão máxima da civilidade humana, a cidade nos serve de metáfora para compreender o sentido de harmonia e tradição tão caro aos mestres medievais com os quais trabalhamos.

Biografia do Autor

Carlile Lanzieri Júnior, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso

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Publicado

2017-10-10