A INCONTORNÁVEL INTENCIONALIDADE DOS AFETOS: A HISTÓRIA DAS EMOÇÕES E AS NEUROCIÊNCIAS ATUAIS
The Unavoidable Intentionality of Affects: The History of Emotions and the Neurosciences of the Present Day
DOI:
https://doi.org/10.18817/brathair.v23i1.3920Palavras-chave:
Teoria da avaliatividade, Emoções básicas, Construcionismo, Processamento de imagens, Reducionismo, IntencionalidadeResumo
O “problema das emoções”, isto é, o fato de que muitas delas sejam, ao mesmo tempo, cheias de significados e corporais ainda precisa ser resolvido. Pensadores ocidentais, de Agostinho a Zajonc, passando Descartes lidaram com esse problema empregando diversas formas de dualismos mente-corpo. Desde os anos 1970, alguns psicólogos e neurocientistas o têm evitado ao falar em “processamento” cognitivo e emocional, usando uma terminologia emprestada da ciência da computação que anula o caráter intencional ou de significados tanto do pensamento quanto da emoção. Fora dos contextos influenciados pelo Ocidente, emoções e pensamentos não são vistos como coisas de tipos diferentes. Aqui, uma solução, em certa medida, é proposta ao se pensar a expressão emocional como uma atividade dinâmica que, ao mesmo tempo, declara e movimenta as emoções. Como tal, esse dinamismo pode auxiliar historiadores a compreender as mudanças dramáticas e as tendências que eles investigam.
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