Os guardiões das sementes crioulas de Rio Grande/RS e suas temporalidades: resistência às transformações na relação com a natureza

Autores

  • Darlan Goulart Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Jussara Mantelli Geografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

DOI:

https://doi.org/10.18817/26755122.27.4.2023.3578

Palavras-chave:

Sementes Crioulas. Guardiões. Neoliberalismo. Natureza.

Resumo

Este artigo aborda a Revolução Verde como agente principal da transformação do modo tradicional de produção agrícola, da Terra Mater para Terra Nullius (SHIVA, 2001), trazendo profundas mudanças nas relações técnicas e sociais no campo, alterando a conexão do agricultor com a natureza. Este evento contribuiu para a modernização da agricultura e acúmulo de capital, mas também causou perda de biodiversidade e degradação ambiental. Nos últimos anos, sob a perspectiva de espoliação da natureza e sua mercantilização, estreitamente ligada ao avanço da extrema-direita na América Latina, é presente a transição da relação com a terra, destacando perda de biodiversidade, liberação de agrotóxicos e descaso com os elementos tradicionais como as sementes crioulas, que trazem consigo uma carga de conhecimentos tradicionais. No espaço geográfico, a relação entre guardiões de sementes e a natureza também é analisada, revelando uma resistência mediante ao avanço capitalista e a modernização agrícola.

Biografia do Autor

Darlan Goulart, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Geógrafo pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e Mestrando em Geografia pelo PPGGeo (FURG).

Jussara Mantelli, Geografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Docente do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Downloads

Publicado

03-01-2024 — Atualizado em 05-01-2024

Versões

Como Citar

Goulart, D., & Mantelli, J. (2024). Os guardiões das sementes crioulas de Rio Grande/RS e suas temporalidades: resistência às transformações na relação com a natureza. Revista Ciência Geográfica, 27(4), 2635–2657. https://doi.org/10.18817/26755122.27.4.2023.3578 (Original work published 3º de janeiro de 2024)