CENTROS DE CIÊNCIAS E SABERES, MUSEUS VIVOS E DE TERRITÓRIO NOS ESTADOS DO MARANHÃO E DO RIO DE JANEIRO
modelos de autogestão e de afirmação identitária
Palavras-chave:
Centro de ciências e saberes, museu vivo, territórios, remoções, maranhão, rio de janeiroResumo
Experiências museais protagonizadas por grupos sociais que desejam afirmar as suas identidades étnicas e culturais estão crescendo em todo o país e no mundo. Na contramão dos processos de globalização, muitas pessoas estão cada vez mais reafirmando as suas identidades locais e valorizando os seus conhecimentos tradicionais. A maioria delas protagoniza ações de patrimonialização e de reconhecimento de seus saberes e práticas para reafirmar as suas formas de estarem no mundo. As experiências narradas neste artigo fazem parte dos resultados da pesquisa de Pós-doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do Maranhão. São crescentes as pesquisas sobre a temática dos “pequenos museus”, “museus comunitários”, “museus vivos”, “museus de território” e afins. Muitas experiências positivas foram confirmadas ao longo das últimas décadas, dentre as quais se incluem as estudadas por esta pesquisa. O artigo focaliza as narrativas que protagonizam atos de resistência contra a remoção de populações dos seus territórios.
