DE PERFUMES ACRES E SOMBRIA VOLÚPIA: AS FLORES FUNESTAS DE TEÓFILO DIAS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2195Resumo
Este artigo tem como principal objetivo analisar a primeira parte da obra Fanfarras, publicada em 1882 e de autoria de Teófilo Dias, que recebe o título de Flores funestas, onde se nota com maiores evidências a presença de traços baudelairianos, em especial: a ideia da femme fatale e suas substâncias corrosivas que contagiam os sentidos do eu-poético; a restauração do aspecto carnal das mulheres, em contrapartida à anêmica representação romântica; e certa perversidade. Nessa via, o artigo se divide em três secções principais, nas quais se discute: os perfumes, a femme fatale e a sinestesia; os delírios, a fantasia e o corpo erótico; e, por fim, a bestialidade do desejo, em A matilha, e o ideal da pedra clara, em A estátua, duas tendências eróticas.
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