ORALIDADE E INCONSCIENTE ANIMISTA: EM QUE LÍNGUA ESCREVER AS LITERATURAS AFRICANAS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v6i3.2990

Resumo

Com suas respectivas especificidades estéticas, as literaturas africanas apresentam tessituras discursivas marcadas pela cultura oral e pelo inconsciente animista que, juntos, e quase que inseparavelmente, revelam uma “literariedade africana”, engajada e criativa. Observa-se que a oralização dos textos africanos cria uma outra subcamada dessa literariedade, agora manifesta sob o prisma do inconsciente animista – pensamento recorrente na espiritualidade da África subsaariana. Este texto objetiva problematizar a questão da oralidade enquanto escolha estética e processo decolonial (ou anti-colonial) em obras de autores africanos em língua inglesa e portuguesa que, textualmente, questionam-se: em que língua escrever estas literaturas?

 

Biografia do Autor

Silvio Ruiz Paradiso, Universidade Federal da Grande Dourados

Professor (Adjunto A - nível II) do Curso de Letras/EAD e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Grande Dourados, MS (UFGD). Pós-Doutorado em Letras/Literatura (USP). Doutor em Letras com ênfase em Estudos Literários, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), e sócio da AFROLIC - Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos. Foi Professor da Graduação e Pós-graduação do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Trabalha nas seguintes áreas das Letras: Literaturas em Língua Portuguesa e Literaturas Estrangeiras modernas ( Literaturas Portuguesas, Literaturas Africanas em Língua Potuguesa, Literaturas Africanas em Língua Inglesa, Literaturas pós-coloniais, Literatura e Religiosidade e Realismo Animista). É líder do grupo de pesquisa LITEÁFRIKA - Literaturas Africanas, História e Pós-Colonialismo. É avaliador do MEC/INEP na área de Letras e membro da equipe de Elaboradores BNI- ENADE. Possui publicações na área em revistas científicas nacionais e internacionais. Atua como consultor ad-hoc e avaliador de revistas científicas das áreas Humanas. Tem mais de 8 anos de experiência no Ensino a Distância (materiais, aulas, tutorias). Na área administrativa, tem experiência em Gestão do Núcleo de Pós-Graduação (UFRB), vice-coordenação do colegiado acadêmico de Letras (UFRB), Núcleo Docente Estruturante (CESUMAR/UFRB), coordenação de projetos, e orientações de Iniciação Científica, TCC, trabalhos de conclusão de Especializações, bancas de mestrado e doutorado. Autor de mais de 10 livros na área de Letras, como "Letras Diaspóricas: tecituras literárias entre Brasil e África"(2014) e "Religião e Religiosidade nas Literaturas Africanas Pós-Coloniais: Um olhar em Achebe e Mia Couto"(2019). É escritor com publicações como "Rua das Mercês e Outros Contos"(2016/2018). Ilustrador e autor do livro infanto-juvenil "Davi e o Judaísmo". Membro da Associação Brasileira de Estudos Africanos - ABEÁfrica

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Publicado

2022-10-13

Como Citar

RUIZ PARADISO, S. ORALIDADE E INCONSCIENTE ANIMISTA: EM QUE LÍNGUA ESCREVER AS LITERATURAS AFRICANAS?. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 6, n. 3, p. 87–100, 2022. DOI: 10.18817/rlj.v6i3.2990. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/2990. Acesso em: 10 dez. 2024.