ORALIDADE E INCONSCIENTE ANIMISTA: EM QUE LÍNGUA ESCREVER AS LITERATURAS AFRICANAS?
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i3.2990Resumo
Com suas respectivas especificidades estéticas, as literaturas africanas apresentam tessituras discursivas marcadas pela cultura oral e pelo inconsciente animista que, juntos, e quase que inseparavelmente, revelam uma “literariedade africana”, engajada e criativa. Observa-se que a oralização dos textos africanos cria uma outra subcamada dessa literariedade, agora manifesta sob o prisma do inconsciente animista – pensamento recorrente na espiritualidade da África subsaariana. Este texto objetiva problematizar a questão da oralidade enquanto escolha estética e processo decolonial (ou anti-colonial) em obras de autores africanos em língua inglesa e portuguesa que, textualmente, questionam-se: em que língua escrever estas literaturas?
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