SABERES POPULARES NAS NARRATIVAS ORAIS: MARCAS LINGUÍSTICAS E SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v6i2.3003

Resumo

RESUMO

Considerando que as narrativas orais são marcas linguísticas de resistência das comunidades quilombolas e fazem parte da ficção e história como discursos dos constructos humanos pela análise dos vestígios do passado no presente, constituindo uma visão linguística a destacar por meio da variação, discutem-se neste artigo aspectos da variação da língua em narrativas orais, questionando a constituição da identidade quilombola e seu lugar de fala como símbolo de resistência, representado por uma linearidade de histórias orais. Com o objetivo de analisar a variação linguística, como expressão de luta dos africanos que foram submetidos a vários tipos de serviços, castigos e opressões; as narrativas orais são contadas atualmente nas comunidades remanescentes e ainda mantêm viva na memória a resistência dos povos escravizados. Para isso utiliza-se uma pesquisa bibliográfica com embasamento teórico de alguns autores como Acácio Santos e Sérgio Norte (2017); Renato Mendonça (2012); Walter Benjamim (1994). Através dessa pesquisa, é possível observar que a língua africana influenciou na estruturação do português, além de ser símbolo de representatividade e resistência dos africanos.

Palavras-chave: história; narrativas orais; variação linguística; resistência.

Biografia do Autor

Elane da Silva Plácido, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Mestra em Letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, Graduada em Letras pela Faculdade de Educação São
Francisco - FAESF (2009),Graduada em Administração Pública pela Universidade Estadual do Maranhão -UEMA (2014), Especialização em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio em Língua Portuguesa com ênfase em Gramática e Literatura pela Faculdade Pan Americana (2009), Especialização em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Latino Americana de Educação - FLATED (2011), Especialização Em MBA em Gestão Escolar pela Faculdade de Economia e Finanças IBMEC (2014). Foi professora substituta do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Estadual do Maranhão , do Programa Darcy Ribeiro - (UEMA);Faculdade de Educação São Francisco - FAESF e da Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco - FEMAF. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, Inglesa e Respectivas Literaturas; Morfossintaxe em Latim; Linguística e
Práticas Pedagógicas; Literatura Africana de Língua Portuguesa e Literatura Negro-brasileira;TCC I e II. Possui experiência em EaD como tutora e supervisora.

Andreza De Souza Silva, UEMA

Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) (2022), Graduanda em Docência para Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ)curso de extensão em English Course( inglês básico I) pela UEMAnet. Curso de de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Editor de Vídeo na modalidade à distância realizado no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Curso de Inglês - Módulo 1 e Modulo 2, realizado no Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus avançado Novo Hamburgo ( IFSul). Palestrante na I Semana de Minicursos Acadêmicos: linguística, gramática e política educacional brasileira, orientada pelo docente substituto da instituição Wadames Richelly de Jesus Santos. Participante no evento Workshop 20 anos EaD Uema Diminuindo Distâncias e Construindo História; onde foi exposto para a comunidade interna e
externa acadêmica a relevância das poesias e canções de João do Vale, este foi um grande poeta local da cidade Pedreiras. Atualmente docente na instituição Escola de Reforço Educar situada na cidade de Pedreiras - MA. Atuou como professora de Língua Portuguesa no Programa Governamental Mais Educação na cidade de Trizidela do vale - MA.

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

DA SILVA PLÁCIDO, E.; DE SOUZA SILVA, A. SABERES POPULARES NAS NARRATIVAS ORAIS: MARCAS LINGUÍSTICAS E SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 73–86, 2022. DOI: 10.18817/rlj.v6i2.3003. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/3003. Acesso em: 20 dez. 2024.