SABERES POPULARES NAS NARRATIVAS ORAIS: MARCAS LINGUÍSTICAS E SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i2.3003Resumo
RESUMO
Considerando que as narrativas orais são marcas linguísticas de resistência das comunidades quilombolas e fazem parte da ficção e história como discursos dos constructos humanos pela análise dos vestígios do passado no presente, constituindo uma visão linguística a destacar por meio da variação, discutem-se neste artigo aspectos da variação da língua em narrativas orais, questionando a constituição da identidade quilombola e seu lugar de fala como símbolo de resistência, representado por uma linearidade de histórias orais. Com o objetivo de analisar a variação linguística, como expressão de luta dos africanos que foram submetidos a vários tipos de serviços, castigos e opressões; as narrativas orais são contadas atualmente nas comunidades remanescentes e ainda mantêm viva na memória a resistência dos povos escravizados. Para isso utiliza-se uma pesquisa bibliográfica com embasamento teórico de alguns autores como Acácio Santos e Sérgio Norte (2017); Renato Mendonça (2012); Walter Benjamim (1994). Através dessa pesquisa, é possível observar que a língua africana influenciou na estruturação do português, além de ser símbolo de representatividade e resistência dos africanos.
Palavras-chave: história; narrativas orais; variação linguística; resistência.
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