EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E INTERCULTURALIDADE CRÍTICA: (TRANS) FORMAÇÕES NA PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA EM PRÉ-SERVIÇO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i1.3204Resumo
Estudos no campo da Linguística, como o de Makoni e Pennycook (2007), têm argumentado por (des)invenções no âmbito do ensino de línguas e demais componentes dos estudos da linguagem. Como professoras formadoras de professores, entendemos que as invenções são construções sociais e que apenas se consolidam por meio de crenças e verdades (com)partilhadas. Nesse sentido, apresentamos, neste artigo, uma discussão acerca de (trans) formações oportunizadas durante experiências didáticas com licenciandos/as de um curso de Letras/Inglês em uma universidade pública sediada no estado do Maranhão. De modo particular, elegemos a interculturalidade como uma invenção recorrente no campo da educação linguística e buscamos propiciar o exercício da suspeita (MONTE MÓR, 2017) sobre como a noção de interculturalidade tem sido inventada nesse campo e quais poderiam ser vias alternativas de sua (des)invenção. Nesse exercício, notamos indícios de um viés de interculturalidade funcional (WALSH, 2009) nas interações dos/das discentes nas postagens de um fórum virtual acerca da hegemonia da língua inglesa . Os dados gerados na pesquisa evidenciam a interculturalidade crítica como alternativa de (des)invenção no campo da educação linguística, fomentando perspectivas de ensino/aprendizagem pautadas em bases epistemológicas decoloniais e suleadas.
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