EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E INTERCULTURALIDADE CRÍTICA: (TRANS) FORMAÇÕES NA PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA EM PRÉ-SERVIÇO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v7i1.3204

Resumo

Estudos no campo da Linguística, como o de Makoni e Pennycook (2007), têm argumentado por (des)invenções no âmbito do ensino de línguas e demais componentes dos estudos da linguagem. Como professoras formadoras de professores, entendemos que as invenções são construções sociais e que apenas se consolidam por meio de crenças e verdades (com)partilhadas. Nesse sentido, apresentamos, neste artigo, uma discussão acerca de (trans) formações oportunizadas durante experiências didáticas com licenciandos/as de um curso de Letras/Inglês em uma universidade pública sediada no estado do Maranhão. De modo particular, elegemos a interculturalidade como uma invenção recorrente no campo da educação linguística e buscamos propiciar o exercício da suspeita (MONTE MÓR, 2017) sobre como a noção de interculturalidade tem sido inventada nesse campo e quais poderiam ser vias alternativas de sua (des)invenção. Nesse exercício, notamos indícios de um viés de interculturalidade funcional (WALSH, 2009) nas interações dos/das   discentes  nas postagens de um  fórum virtual   acerca da hegemonia da língua inglesa . Os dados gerados na pesquisa evidenciam a interculturalidade crítica como alternativa de (des)invenção no campo da educação linguística, fomentando perspectivas de ensino/aprendizagem pautadas em bases epistemológicas decoloniais e suleadas.

Biografia do Autor

Ana Patricia Sá Martins, Universidade Estadual do Maranhão

Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS/RS (2020).Graduada em Letras Licenciatura Plena em Espanhol, pela Universidade Federal do Maranhão (2008) e em História Licenciatura, pela Universidade Estadual do Maranhão (2009). Possui Especialização em Língua Portuguesa, pela UEMA e Mestrado em Educação pela UFMA (2011). Atua como Professora Adjunta no Departamento de Letras da Universidade Estadual do Maranhão. É Professora Permanente no Mestrado Profissional em Educação (PPGE/UEMA) e no Mestrado Acadêmico em Letras (PPGLE/UEMA). É Pesquisadora Associada na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e na Associação Brasileira de Linguística Aplicada (ALAB). Coordena pesquisas na graduação e na pós-graduação, dedicando-se, principalmente, aos temas: Formação inicial e continuada de professores; Interculturalidade e Decolonialidade na formação docente; e Multiletramentos e Tecnologias digitais no ensino. É líder do grupo de pesquisa Multiletramentos no Ensino de Línguas (MELP), registrado no Diretório do CNPq.

Ilza Leia Ramos Arouche, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão.

Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (1994), mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Pará (2000), mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2015) e doutorado em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2020). Atualmente é professor adjunto I da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: língua inglesa, ensino-aprendizagem, letramentos críticos, Multiletramentos e Formação de Professores . 

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Publicado

2023-07-31

Como Citar

SÁ MARTINS, A. P.; RAMOS AROUCHE, I. L. EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E INTERCULTURALIDADE CRÍTICA: (TRANS) FORMAÇÕES NA PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA EM PRÉ-SERVIÇO. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 70–88, 2023. DOI: 10.18817/rlj.v7i1.3204. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/3204. Acesso em: 27 abr. 2024.