A TRANSPOSIÇÃO INTERSEMIÓTICA DO FLUXO DE CONSCIÊNCIA NA ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO ROMANCE AS HORAS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i2.3400Resumo
O presente artigo estabelece uma relação comparativa intersemiótica entre a obra literária As Horas (1999), escrita por Michael Cunningham, e sua adaptação cinematográfica homônima, dirigida por Stephen Daldry (2002), tendo o objetivo de analisar como o fluxo de consciência presente no romance é transposto para o filme. Para tanto, adota-se uma abordagem que considera a fidelidade absoluta entre filme e romance “inviável”, uma vez que a literatura e o cinema são dois sistemas semióticos distintos. Essa corrente de pensamento proposta por Brito (2006) e Stam (2006, 2008), em uma perspectiva dialógica, encara o filme adaptado como um produto autônomo e recriação da obra literária. Observa-se, por fim, que a adaptação cinematográfica de As Horas, dispondo de seus próprios mecanismos de representação, consegue atingir resultados estéticos semelhantes aos do romance.
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Copyright (c) 2023 João Francisco Justino Lopes, Italo Oscar Ricarrdi León
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