DE GONÇALVES DIAS, COM A CANÇÃO DO EXILIO (1843), A NATAN CAMPOS, COM A ILHA NAUFRAGADA (2018): A PALAVRA NA POESIA QUE ENUNCIA A CIDADE.
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i3.3419Resumo
Gonçalves Dias ao compor a Canção do Exílio, em 1843, enuncia um lugar o qual descreveu como “minha terra”. Ao longo dos anos, poetas conterrâneos também cantam seu espaço citadino a seus modos e em seus respectivos tempos. E ao afigurar, na poesia, esse lugar, entrevemos a cidade como lócus de interações humanas, agregações populacionais, reduto de memórias entremeadas de vivências individuais e coletivas. Nessa esteira de entender o espaço, especialmente a cidade, como enunciativo de um tempo, de uma memória, de um lugar, este trabalho se propõe a fazer um tour poético pelos poemas de autores como: Ignacio Xavier de Carvalho, Dagmar Desterro, Bandeira Tribuzzi, José Chagas, Ferreira Gullar, Nauro Machado, Dinacy Mendonça, Arlete Nogueira, Celso Borges, Ricardo Leão, Dyl Pires e Natan Campos que, assim como Gonçalves Dias – grande homenageado nesta Revista pelo seu bicentenário –, cantam sua terra, exilados ou não e, por meio de suas poesias, enunciam uma cidade: São Luís - MA. Nesse tour, perspectivamos perceber de que modo os poetas, aqui relacionados, perceberam, sentiram, vivenciaram, externalizaram a cidade, transferindo-a para a poesia, transformando-a em relicário de uma época, donde se pode averiguar como enunciativa de um tempo, de uma memória, de um lugar. Reiterando, pretendemos identificar que cidade emerge nesses poemas, qual cidade é resgatada da memória e se transforma em poesia; qual a paisagem dessa cidade; quais os atributos destinados a ela e quem habita nesse espaço geográfico em determinado momento.
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