A OBRA DEVE REDIMIR A ALMA APAIXONADA DO POETA: O SOLO HISTÓRICO DE CAXIAS E A CANÇÃO DO EXÍLIO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v7i3.3482Resumo
RESUMO: A partir de uma perspectiva cruzada entre a contemporaneidade da criação/lançamento da Canção do exílio e as circunstâncias histórico-culturais (coloniais) que, à época, vivenciava a província maranhense e, igualmente, a cidade de Caxias - musa de inspiração da transposição do eu-lírico -, a proposta fixa-se em explorar a constituição das imagens poéticas que perfazem o universo da canção (poema), do escritor maranhense Gonçalves Dias. Abarcando diferentes aspectos do pensamento fenomenológico que depõe sobre a materialidade das imagens, problematizamos, a partir da imaginação da água, a relação entre o aspecto do real (lugar/história) e do imaginário (signos poéticos). O objetivo é pensar - considerando o parâmetro realidade/imaginação - como, genuinamente, o poeta transcende o fenômeno do real e faz da Canção do exílio uma referência espacial de originalidade. O diálogo teórico se constitui, sobretudo, a partir do pensamento filosófico do francês Gaston Bachelard.
Palavras-chave: Canção do exílio; Eventos históricos; Imagens líricas; Poética da água.
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Copyright (c) 2023 Linda Maria de Jesus Bertolino, Elizete Santos
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