A MALANDRAGEM DE RITA BAIANA: A CONSTRUÇÃO DO EROTISMO E DA VOLUBILIDADE DA PERSONAGEM E AS RAÍZES DA HERANÇA ESCRAVISTA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2244

Resumo

O propósito deste artigo é analisar a trajetória da personagem Rita Baiana em O Cortiço (1890), em especial os pontos que a aproximam da figura do malandro na literatura brasileira. Partindo do perfil traçado por Candido (1970) em Dialética da malandragem e das modulações a esse perfil, propostas por Otsuka (2007), é possível observar que à malandragem, como fenômeno social provocado pelo sistema escravista, acrescenta-se o fator do erotismo quando pensamos nas personagens femininas. Visto isso, enxergar Rita Baiana como “malandra” é também notar seu lugar entre as outras mulheres da narrativa e como a voz do narrador é marcada pela ambivalência do racismo e do desejo ao construir a personagem.

Biografia do Autor

Elisa Hübner Alves, UFRGS

Licenciada em Letras com ênfase em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas respectivas literaturas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestranda na linha de pesquisa Literatura, Sociedade e História da Literatura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista CAPES. Experiência com pesquisa em Literatura Brasileira.

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Publicado

2020-07-06

Como Citar

HÜBNER ALVES, E. A MALANDRAGEM DE RITA BAIANA: A CONSTRUÇÃO DO EROTISMO E DA VOLUBILIDADE DA PERSONAGEM E AS RAÍZES DA HERANÇA ESCRAVISTA. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 169–187, 2020. DOI: 10.18817/rlj.v4i1.2244. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/2244. Acesso em: 16 abr. 2024.