MEMÓRIA, ACELERAÇÃO E ESQUECIMENTO EM FAHRENHEIT 451 (1953), DE RAY BRADBURY

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v6i2.3031

Abstract

According to the french novelist Jean-Philippe de Tonnac (2010), our civilization has the book as a holy object, because, by performing the function of storing information about historical events and enabling its transmission to future generations, it came to be one of the main vehicles for preserving memory. In Fahenreit 451 (1953), by Ray Bradbury, there is the fictional elaboration of a society that decided to put an end to books, repressing the reading of literary, historical and philosophical works. prohibiting, in addition, activities that demand the use of slow time, such as walking quietly and talking on the balcony, both essential for strengthening affective bonds between the few individuals who resist the current order. Thus, following this thought-provoking narrative, this article aims to: discuss the value of the book, especially the literary work, as a mnemonic object; to ponder over the acceleration and oblivion arising from it as mechanisms of domination; as well as thinking about the role of orality in the preservation of “underground memories” capable of resisting the periods of erasure that are constantly repeated throughout history. To this end, Maurice Halbwachs (2013), Jacques Le Goff (2013), Paolo Rossi (2010), Bauman (2001), Pollak (1989), among others, are used as theoretical support. In this sense, we can understand Bradbury's narrative as an interesting metaphor about the slow, arduous and tireless work of humanity, in its struggle against oblivion, as well as the preponderant place of the literary text in this struggle.

 

Author Biographies

Andressa Silva Sousa, UFPI

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, da Universidade Federal do Piauí (PPGEL-UFPI). Mestra em Letras - Teoria Literária - pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (2019). Possui graduação em Letras Licenciatura Habilitação em Português e Literaturas de Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Caxias (2017). Integrante do grupo de pesquisa CNPq: Literatura, Arte e Mídias – LAMID.

Ana Paula Nunes de Sousa, UFSC

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGLit-UFSC). Graduada em Letras Licenciatura Plena em Português e Literaturas de Língua Portuguesa (UEMA Campus Caxias – 2020). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NuPILL-CNPq) e do Núcleo de Pesquisa em Literatura, Arte e Mídias (LAMID-CNPq).

Eloilma Carvalho Pires, UFPI

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Piauí (PPGEL-UFPI), possui Mestrado em Letras pela Universidade Estadual do Piauí (2016), graduação em Letras - Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Maranhão (2006) e graduação em Licenciatura em Informática pelo Instituto Federal do Maranhão (2009). Atualmente pertence ao quadro de funcionários efetivos da Prefeitura Municipal de Caxias - MA, como professora do Ensino Fundamental. Tem experiência na área de formação de professores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação e formação em serviço.

Published

2022-12-29

How to Cite

SILVA SOUSA, A.; NUNES DE SOUSA, A. P. .; CARVALHO PIRES, E. . MEMÓRIA, ACELERAÇÃO E ESQUECIMENTO EM FAHRENHEIT 451 (1953), DE RAY BRADBURY. JUÇARA LANGUAGE JOURNAL, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 309–326, 2022. DOI: 10.18817/rlj.v6i2.3031. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/3031. Acesso em: 20 dec. 2024.

Issue

Section

Artigos - TEMÁTICA LIVRE