LITERATURA E HISTÓRIA: O SENSÍVEL DA MEMÓRIA DE DOMITILA CHUNGARA A PARTIR DA HISTORIOGRAFIA DE EDUARDO GALEANO

Autores/as

  • Heloisa Helena Ribeiro de Miranda IFRO

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v6i1.2741

Resumen

O presente texto se propõe a compreender como o escritor uruguaio Eduardo Galeano configura o que denominamos de escritura historiográfica, ao articular a composição narrativa, de tal modo, que acaba por evidenciar o ativismo feminino e atingir o sensível da memória ditatorial boliviana, tendo como base o testemunho de Domitila Chungara (1937-2012). Para tanto, realizaremos uma análise estrutural e de conteúdo da sequência narrativa: “1967 Llallagua, la fiesta de San Juan”; “1967 Catavi, el día seguiente”; “1967 Catavi, Domitila” e “El interrogatório de Domitila”, retiradas da obra Memória del fuego (2010, p. 233-234). Com a análise, veremos que Galeano, ao se valer dos recursos da Teoria da Literatura, desenvolve uma forma singular de narratologia historiográfica.

 

Biografía del autor/a

Heloisa Helena Ribeiro de Miranda, IFRO

Doutora em Estudo de Linguagem e Mestrado em Estudos de Linguagem, pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, graduação em Letras Língua e Literatura Hispânica (2011) e Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa (2004). É professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias de Rondônia - Campus Vilhena e Coordenadora do Centro de Idiomas, atuando na Área de Ensino de Língua e Literaturas Hispânicas.

Publicado

2022-07-28

Cómo citar

RIBEIRO DE MIRANDA, H. H. LITERATURA E HISTÓRIA: O SENSÍVEL DA MEMÓRIA DE DOMITILA CHUNGARA A PARTIR DA HISTORIOGRAFIA DE EDUARDO GALEANO. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 80–98, 2022. DOI: 10.18817/rlj.v6i1.2741. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/2741. Acesso em: 22 jul. 2024.