OS CANTOS DE GONÇALVES DIAS E A FIXAÇÃO DE SUA MEMÓRIA DE POETA NACIONAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v7i3.3444

Resumen

O presente artigo busca problematizar algumas estratégias editoriais do poeta maranhense Antônio Gonçalves Dias, como mecanismos de criação de uma memória e uma identidade autoral que contribuíram para sua fixação no panteon literário brasileiro. Nesse objetivo, ganha importância particular para nós a edição de seus Cantos, livro originalmente publicado em 1857 e que reunia as três obras poéticas anteriormente publicadas por Gonçalves Dias – Primeiros Cantos (1846), Segundos Cantos (1848) e Últimos Cantos (1852) –, com o acréscimo de alguns poemas inéditos. O destaque específico dado a essa obra se deve ao fato de que a materialidade do reconhecimento de Gonçalves Dias como poeta nacional nela se manifesta, com a inclusão, como prólogo, do artigo consagrador que o letrado português Alexandre Herculano havia lhe dedicado. Além disso, os Cantos foram alvo de um dos primeiros casos de disputa pelo reconhecimento de direito autoral no Brasil.

Biografía del autor/a

Andréa Camila de Faria Fernandes, NUBHES - UERJ / PNAP FBN

Doutora em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora no Núcleo de Estudos sobre Biografia, História, Ensino e Subjetividades (NUBHES- UERJ) e do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional (PNAP-FBN).

Publicado

2023-12-29

Cómo citar

DE FARIA FERNANDES, A. C. OS CANTOS DE GONÇALVES DIAS E A FIXAÇÃO DE SUA MEMÓRIA DE POETA NACIONAL . REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 46–62, 2023. DOI: 10.18817/rlj.v7i3.3444. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/3444. Acesso em: 3 jul. 2024.