Antonio Gramsci, Paulo Freire e o Rap: Círculos de cultura para pensar a vida social brasileira

Autores

  • Maria Fernanda Souza Gonzaga Universidade Estadual do Maranhão
  • Ariane Silva Oliveira Universidade Estadual do Maranhão
  • Edson Fábio Araújo Sousa Júnior Universidade Estadual do Maranhão
  • Ana Carolina Rodrigues Viana Universidade Estadual do Maranhão
  • Rodrigo Almeida Universidade Estadual do Maranhão
  • Bráulio Loureiro Universidade Estadual do Maranhão

Palavras-chave:

Política, Educação, Círculos de cultura, Rap

Resumo

Este relato diz respeito às experiências teórico-práticas que constituíram o projeto de extensão “Rapensando”: círculos de cultura para pensar a vida social brasileira, entre os anos de 2018 e 2019. Vinculada à PROEXAE/UEMA, a iniciativa foi realizada por discentes do curso de Ciências Sociais da UEMA, trazendo como objetivo geral a construção, a partir da audição de canções e da discussão de letras do gênero musical rap, de espaços de reflexão coletiva sobre a vida brasileira em seus aspectos históricos, políticos, sociais e culturais. Nesse sentido, dirigiu-se tanto a discentes da UEMA quanto a estudantes do Centro de Ensino Paulo VI e do Centro de Ensino Cidade Operária II, escolas públicas localizadas na região da universidade. Quanto à metodologia, o trabalho de discussão das canções se inspirou nos chamados “círculos de cultura”, modalidade de socialização do conhecimento presente nas propostas do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997) e do filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Como resultado, mobilizando aproximadamente 180 jovens, observou-se que o projeto contribuiu com a articulação universidade-comunidade mediante a organização de atividades que, a partir de uma expressão artístico-cultural que historicamente tem obtido êxito na conexão com a juventude de regiões periféricas, suscitaram reflexões sobre a sociedade brasileira.

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Publicado

2021-04-29

Edição

Seção

Relatos de Experiências Extensionistas