MORTALIDADE DO Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763), DURANTE A COMERCIALIZAÇÃO NA CIDADE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Douglas Ferreira Marques
  • Tito Monteiro da Cruz Lotufo

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v5i1.219

Resumo

A insuficiência dos estoques naturais de caranguejos do Ceará levou à importação de outras regiões. O comércio do caranguejo-uçá enfrenta elevadas taxas de mortalidade durante o transporte. O presente trabalho objetivou avaliar a mortalidade nos diferentes estágios da cadeia de transporte. A primeira etapa vai desde a captura do caranguejo no mangue até o embarque nos barcos dos fornecedores. A mortalidade média nesta etapa foi baixa, em torno de 3,30%. Na segunda etapa, os animais são transportados de Carnaubeiras (MA) para a cidade de Ilha Grande de Santa Isabel (PI). A mortalidade calculada nesta fase foi 6,14%, uma porcentagem que ainda pode ser considerada baixa. A terceira etapa apresentou a maior taxa de mortalidade, com 40,25% dos animais morrendo durante o processo. Essa etapa corresponde ao tempo de transporte em condições inadequadas do Piauí à cidade de Fortaleza (CE). A última etapa é a distribuição dos caranguejos aos restaurantes e barracas da praia, com uma mortalidade média de 18,15%.

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Publicado

2010-02-04

Edição

Seção

Artigos