Para o processo de produção de sementes das ostras ocorra continuamente, é necessário
ter reprodutores maturos sexualmente e aptos a desovarem durante o ano inteiro. Devido
a isso, esta pesquisa pretendeu analisar os diferentes métodos de obtenção de gametas
da ostra nativa Crassostrea rhizophorae em laboratório. Foram capturadas 240 ostras
nos estuários do rio Formoso e do rio Timbó, ambas situadas no litoral do Estado de
Pernambuco. As do rio Timbó foram maturadas com dieta algal baseada em 5% do peso
seco das ostras durante 35 dias, já as do rio Formoso não passaram por este processo.
Os métodos de indução à reprodução utilizados foram variação de salinidade, “secomolhado”
(exposição ao ar com imersão) e variação de temperatura. As ostras
maturadas em laboratório responderam positivamente, a todos os estímulos. E as ostras
advindas diretamente do campo por outro lado não apresentaram nenhum resposta,
apresentando apenas espasmos.
Palavras–chave: ostra nativa; Crassostrea rhizophorae; reprodução induzida