A Ars Rhetorica de Agostinho de Hipona na narrativa das Confissões

(The Rhetoric Art of Augustine of Hyppo in the narrative of The Confessions)

Autores

  • Ana Paula Magalhães USP

DOI:

https://doi.org/10.18817/brathair.v20i1.2330

Palavras-chave:

História da Igreja – memória – crise – catolicismo – Antiguidade Tardia

Resumo

Obra redigida entre os anos de 397 e 400, as Confissões de Santo Agostinho consistem em um relato no qual aspectos biográficos servem como base para uma eclesiologia. Composta a partir dos recursos da Retórica, a estrutura da obra encaminha-se para a conversão de Agostinho ao catolicismo. No interior da narrativa, assume relevância o intervalo temporal que vai de 382 e 386, no qual se processa o traslado de Agostinho de Cartago para Roma e, em seguida, para Milão. O período, situado por volta dos trinta anos de Agostinho, apresenta-se de forma estendida e aprofundada no corpo da narrativa, em que pese sua curta duração. Ele consiste em um modelo relevante para o estudo do emprego das técnicas retóricas por parte do autor, ao mesmo tempo que representa um exemplo de simetria entre a história de Agostinho e a história da Igreja.

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Publicado

2020-12-31

Edição

Seção

Dossiê 2020.1 - Rhetoric Turn and Medieval History