O jogo da direita e a nova geografia do capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.18817/26755122.27.4.2023.3559Abstract
A polarização pós-II Guerra deu origem a conflitos e tensões anteriormente contidos. Em 1989, Francis Fukuyama sugeriu o “fim da História” após a queda do Muro de Berlim, prevendo um mundo pós-Guerra Fria com triunfo dos valores do capitalismo. No entanto, houve desconexão da máquina de guerra dos EUA com a Rússia nos anos 1990-2008. E com a ascensão da China, a Guerra Fria foi retomada pelos EUA, especialmente durante o governo de Trump, envolvendo a China e usando a Rússia como pretexto. A extrema direita financiou extremistas através da Atlas Network, que se associou a organizações ultraliberais, como o ILISP e MBL no Brasil. A Atlas Network promove concepções da direita ultraliberal globalmente. O processo de globalização é analisado como perverso e utópico, influenciando narrativas na América Latina. O estágio atual do capitalismo explora os países periféricos, resultando em protestos antiglobalização. O Fórum Econômico Mundial e o imperialismo promovem uma metanarrativa, incluindo o Grande Reset e outras propostas, que são vistas como manipuladoras e enganosas.
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