Utilização do sensoriamento remoto para identificação de macrófitas aquáticas no rio Cachoeira–Bahia

Authors

  • João Gabriel de Moraes Pinheiro
  • André Luiz Nascentes Coelho

DOI:

https://doi.org/10.18817/26755122.29.2.2025.4221

Keywords:

Eutrofização. Geoprocessamento. Bacias Hidrográficas.

Abstract

O lançamento de esgoto doméstico e efluentes industriais nos corpos hídricos provoca diversos problemas ambientais, como o acúmulo de nitrogênio e fósforo, resultando na eutrofização e na consequente proliferação de macrófitas aquáticas. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo a utilização do sensoriamento remoto para o cálculo do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) para a identificação de macrófitas aquáticas no rio Cachoeira, no sul do estado da Bahia. O NDVI é um índice que identifica as condições da vegetação fotossinteticamente ativa; em ambientes hídricos, espera-se que os valores do índice sejam negativos em função da presença de água pura. Para a identificação das macrófitas aquáticas, bem como dos indicativos de eutrofização, utilizaram-se imagens do satélite Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia, com resolução de 10 metros na banda 4 – vermelho – e na banda 8 – infravermelho próximo. Por meio da determinação do NDVI, constatou-se que o trecho do rio Cachoeira presente nos municípios de Itabuna e Ilhéus (os mais populosos da bacia) apresenta níveis críticos de eutrofização, nos quais a maioria da frequência do NDVI esteve concentrada no intervalo de 0,1 a 0,5, sendo este intervalo indicativo da presença de macrófitas flutuantes, submersas e esparsas.

Author Biographies

João Gabriel de Moraes Pinheiro

Mestrando em Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo-UFES.

André Luiz Nascentes Coelho

Pós-doutor em Geografia, Professor Associado da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES.

Published

2025-07-06

How to Cite

de Moraes Pinheiro, J. G., & Nascentes Coelho, A. L. (2025). Utilização do sensoriamento remoto para identificação de macrófitas aquáticas no rio Cachoeira–Bahia. Revista Ciência Geográfica, 29(2). https://doi.org/10.18817/26755122.29.2.2025.4221