GEOGRAFIA DO SENTIMENTO: A CONSTRUÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO, BREVES CONSIDERAÇÕES

Autores

  • Priscilla Pinheiro Quirino Centro de História da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.18817/26755122.26.3.2022.3085

Palavras-chave:

Geografia. História. Memória. História do Nordeste Brasileiro.

Resumo

A criação do que se convencionou chamar Nordeste fez-se em duas vias: a geográfica e a sentimental. O Nordeste, antes de existir enquanto região geográfica brasileira, já existia como lugar afetivo. Era o Nordeste delicado e doce do litoral açucareiro e o Nordeste árido e difícil do sertão pecuarista – ambos, lugar de memória e afetividade de suas gentes. As duas feições nordestinas existiam desde o século XVI, mas, só receberia sua denominação oficial em 1940 quando o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) dividiria e classificaria o Brasil por regiões. Até então, as bases de sua identidade estavam assentadas na memória de sua população. Assim, propomos neste artigo abordar a construção do Nordeste enquanto lugar de memória e de uma geografia do sentimento que moldou o devir de suas gentes e seu território.

Biografia do Autor

Priscilla Pinheiro Quirino, Centro de História da Universidade de Lisboa

Doutora em História pela Universidade de Coimbra; Investigadora Doutorada Integrada do Centro de História da Universidade de Lisboa; Colaboradora Interna do Centro de História da Cultura e da Sociedade da Universidade de Coimbra; Membro da ABRE – Associação de Brasilianistas na Europa. 

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Publicado

2022-11-17

Como Citar

Quirino, P. P. . (2022). GEOGRAFIA DO SENTIMENTO: A CONSTRUÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO, BREVES CONSIDERAÇÕES . Revista Ciência Geográfica, 26(3), 1606–1633. https://doi.org/10.18817/26755122.26.3.2022.3085