MBA’ETU AYVU RAPYTA: LÍNGUA(GEM) E EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA NUMA PESQUISA-AÇÃO COM PROFESSORES DA ESCOLA INDÍGENA MBYA ARANDU
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i2.3036Resumo
De forma a superar a monocultura do saber, torna-se necessária uma reforma em favor de uma Ecologia de Saberes, que diz respeito à criação de espaços epistemológicos plurais que tragam da invisibilidade os saberes marginalizados pela univocidade do pensamento colonial, como os saberes indígenas. Este trabalho realizou uma pesquisa-ação com professores da educação escolar indígena do Tekoa Araça’í, território do povo Guarani Mbya na Floresta Atlântica brasileira, que desenvolveu uma hermenêutica diatópica sobre língua(gem) e educação linguística. Tratamos as problemáticas - o que é língua(gem) e como se dá e como pode se dar a educação linguística naquele contexto - a partir de uma metodologia construída coletivamente. O principal objetivo deste trabalho consistiu em promover a emersão de saberes sobre fenômenos linguageiros e práticas de educação, especialmente linguísticas. Os dados analisados compuseram um dossiê com 17 relatórios, 11 textos multimodais, 4 entrevistas transcritas, 5 vídeos transcritos e 7 outros documentos. A análise dos dados foi realizada a partir de uma metodologia narrativa organizada por cinco filtros. Os resultados identificam saberes capazes de tangenciar dimensões sociais, identitárias, religiosas, políticas e educacionais. Eles sugerem a intrínseca conexão entre a língua guarani e o Nhandereko, o modo de vida tradicional Guarani.
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