MEU CORPO , MEU TEKOHA
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v6i2.3039Resumo
Resumo: Neste trabalho, refletimos sobre a linguagem elaborada pelos Guarani e pelos Kaiowa que convivem na reserva de Dourados-MS com os Terena, formando uma comunidade culturalmente marcada pela interculturalidade. Refletimos sobre essa linguagem analisando dados coletados por meio de pesquisa etnográfica participativa e com base na trajetória de vida da própria autora. Para realizar essa reflexão, levamos em consideração conhecimentos indígenas guarani e kaiowa bem como os conhecimentos acadêmicos adquiridos ao longo do processo de formação da autora. Este estudo mostra que a situação de interculturalidade em que os indígenas guarani e kaiowa encontram-se os leva criativamente a produzir sentidos no interstício das culturas e a elaborar estratégias para resistir como diferentes, fazendo surgir um fenômeno de linguagem que os indígenas têm denominado jopora (mesclagem), um fenômeno complexo e conflituoso que requer estudos mais aprofundados para ser mais bem compreendido.
Palavras-chave: Linguagem. Reserva. Interculturalidade. Jopora.
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Copyright (c) 2022 Adilson Crepalde, Crislan Kerolin Benites de Souza
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